Período Primeira República (1889 - 1929)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Na organização escolar se percebe a influência da filosofia positivista. A Reforma de Benjamin Constant com os princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino e gratuidade da escola.

Uma intenção da Reforma era transformar o ensino formador dos alunos para curso superior e não apenas preparador, como substituir a predominância literária pela científica.

A Reforma foi muito criticada pelos positivistas, não respeitavam os princípios pedagógicos de Comte, defendiam a predominância literária e já que ocorreu o acréscimo das matérias científicas, tornando um ensino enciclopédico.

A porcentagem de analfabetos no Brasil em 1900 segundo o Anuário Estatístico do Brasil era de 75%, o Código Epitácio Pessoa, de 1901 inclui a lógica entre as matérias e retira a biologia, sociologia e moral, acentuando assim, a parte literária detrimento da científica.

A Reforma Rivadávia Correa de 1911 pretendia o curso secundário como formador da pessoa e não um simples nível seguinte. Retomava a visão positivista, liberdade de ensino. A Reforma de Carlos Maximiliano em 1915, reoficializa o ensino no Brasil. A Reforma João Luiz Alves introduz a cadeira da Moral, Cívica ao tentar combater os protestos estudantis contra o governo, a década de vinte marcadas por vários fatos no processo de mudança das características políticas brasileira.

Nesta época ocorreu o Movimento dos 18 do Forte (1922), a Semana de Arte Moderna (1922), fundação do Partido Comunista (1922), a Revolta Tenentista (1924) e a Coluna Prestes (1924 - 1927). A característica típica agrária do país e as correlações de força política sofrerão mudanças nos anos seguintes e trará repercussões na organização escolar brasileira, a ênfase literária e clássica tem seus dias contados.

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