Caracterizam-se pelas dores irradiadas e mal definidas, não acompanhando trajeto nervoso típico. Em geral, existe um "ponto gatilho", que simula o quadro ágico quando estimulado.Entre esses quadros destacam-se a síndrome escápulo-costal ou síndrome do ângulo da escápula, onde o paciente refere dor na região dorsal, principalmente na face posterior da cintura escapular, que irradia-se para a região cervical, ombro e parede torácica. A palpação revela o ponto "gatilho" na porção medial e sob a escápula.
Esse quadro geralmente está associado às posturas viciosas, ombros caídos, escoliose e traumatismo por movimentos repetitivos. As facetas da região pré-sacral, glútea e do tensor da fáscia lata, por outro lado, são outros exemplos de quadros álgicos com dor irradiada para os membros inferiores, simulando ciatalgia. Essas condições são de diagnóstico clínico e de exclusão, e as alterações histológicas dos pontos gatilhos são geralmente pouco significativos ou mesmo ausentes.
Acredita-se que a etiologia seja traumática, mas na patogênese da dor miofascial também podem ser incluídos, além dos fatores traumáticos, as alterações bioquímicas, metabólicas, neurogênicas e isquêmicas, ou seja, locais e o sistema nervoso atuariam juntos criando um ciclo de dor - espamo - dor.
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