Novamente, a cidade do Rio de Janeiro é palco de outra revolta: dessa vez são os tenentes que vão manifestar sua insatisfação contra o governo. Nessa época, apenas os altos oficiais do Exército estavam satisfeitos com seus soldados e promoções.
Os tenentes contestavam a política do café com leite, as fraudes eleitorais, a corrupção e a instabilidade econômica em que se encontrava o país. O movimento começou em 1922 no Forte de Copacabana, onde 17 militares e 1 civil - os 18 do Forte - tomaram o seu controle, mas em pouco tempo foi debelada.
Exatamente dois anos depois, em 5 de Julho de 1924, a revolta dos tenentes deu-se em São Paulo. Após um mês de combate, os revoltosos se retiraram para o interior do estado, influenciados pelos ideais socialistas e nacionalistas.
Nesse mesmo período, um outro grupo de tenentes rebela-se em Santo Ângelo e, liderados por Luís Carlos Prestes, juntaram-se aos tenentes paulistas e sairam em marcha pelo país, que ficou conhecido como Coluna Prestes.
Por onde passavam, os tenentes eram perseguidos pela polícia e, após terem percorrido quase todas as regiões do país, os tenentes, em sua maioria, exilam-se na Bolívia e retornam à cena política nacional apenas em 1929.
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