Os israelenses, por causa das perseguições há mais de 2 000 anos, eram um povo sem pátria até o início do século XX. Em fins do século XIX Theodor Herzl liderou o chamado Movimento Sionista, que tinha por objetivo adquirir terras na Palestina. Já em fins do século XIX haviam fundado diversas colônias na região.
Com a Segunda Guerra Mundial e a perseguição aos judeus, milhares migraram da Europa para a Palestina. Após a guerra, o Mundo estava abalado diante do extermínio do povo judeu. Esse clima favoreceu a decisão da ONU de aprovar a criação de um Estado Judeu na Palestina, em 29 de Novembro de 1947. No entanto, a decisão da ONU também previa a criação de um Estado Árabe na região, mas que não chegou a nascer, pois foi esmagado pela expansão judaica.
Em Maio de 1948, o líder judeu David Ben Gurion proclamou a criação do Estado de Israel. A partir dessa data, milhares de judeus começaram a imigrar para Israel.
No entanto, a grande massa de judeus que chegaram à região despertou a revolta das populações árabes que viviam na Palestina.
Com o apoio dos E.U.A, Israel iniciou sua expansão territorial, invadindo diversas regiões sob o domínio dos árabes desencadeando em uma série de conflitos com os árabes.
Em 1967, alegando se proteger de possíveis invasões, os judeus invadiram terras em Jordânia, Egito, Síria e Líbano, tendo total controle sobre a situação.
No ano de 1964, porém, surgiu a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), chefiada por Yasser Arafat. Esse movimento tinha o apoio de diversos países Árabes e até o início da década de 90, utilizou o terrorismo como principal forma de tomar de volta as terras "roubadas" por Israel.
Os conflitos entre árabes e judeus só se amenizaram quando o primeiro-ministro judeu Itzhak-Rabin e o líder da OLP, Yasser Araft assinaram um Tratado de Paz em 1993, em Washington.
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