Diante da situação, a oposição ao governo ganhou força. As eleições presidenciais estavam próximas e a oposição criou a Aliança Liberal, que era formada por oligarquias gaúchas, mineiras e nordestinas, pois, só com sua união venceriam os paulistas.
Note-se que os mineiros também entraram na Aliança Liberal, pois o presidente Washington Luís havia nomeado um paulista para a disputa e os mineiros achavam que deveria ser escolhido um mineiro para a sucessão presidencial.
Por esse motivo, os mineiros passavam a poiar a Aliança Liberal, que tinha como candidato à presdiência o gaúcho Getúlio Vargas e para a vice-presidência o paraibano João Pessoa. Boa parte dos tenentes também apoiaram a Aliança Liberal, o que fez com que Luís Carlos Prestes abandonasse o movimento.
Nas eleições, o candidato paulista Júlio Prestes elegeu-se à presidência, o que irritou à oposição que denunciava uma eleição fraudulenta, mas aceitaram a derrota.
O descontentamento era muito grande, boa parte da Aliança Liberal, os tenentes principalmente, manifestaram a vontade de tomar o poder. Os derrotados nas eleições passaram a se organizar contra o governo. O estopim do movimento veio em 26 de Julho de 1930, com o assassinato de João Pessoa em uma confeitaria de Recife, por um inimigo político regional.
Manifestações aconteceram em todo o país. Claro que o culpado tornou-se o governo de Washington Luís, que foi cercado por tropas vindas do sul e forçado a deixar o governo em 4 de Outubro de 1930. Encerra-se assim, a República Velha e tinha início um novo período na história do país: a Era Vargas.
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