Foi a mais longa revolta da história brasileira. A Guerra dos Farrapos, devido à participação das camadas mais pobres, os esfarrapados, foi também conhecida como Revolução Farroupilha.
A insatisfação começou a crescer com o Presidente da Província do Rio Grande do Sul, devido aos baixos impostos alfandegários cobrados para a entrada de charque, couro e outros produtos derivados do gado bovino, importados da Argentina e Uruguai. Esses baixos impostos desagradavam os pecuaristas sul-rio-grandenses, pois os produtos gaúchos sofriam a concorrência direta dos produtos platinos no mercado brasileiro.
Além disso, lutavam por uma maior liberdade provincial.
A revolta começou em 1835, exigindo a renúncia do Presidente da Província. Logo após (em 1836), liderado por Bento Gonçalves ocuparam Porto Alegre e fundaram a República Rio-Grandense, tornando o Rio Grande do Sul independente do Brasil.
Em 1839, os farrapos tomaram Santa Catarina e lá fundaram a República Juliana.
O governo central só conseguiu controlar a situação em 1845 e, novamente, por Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
Após a sucessivas vitórias, o Duque de Caxias ofereceu concessões aos farrapos caso estes cessassem fogo, tais como: incorporação dos oficiais farroupilhas ao exército imperial; devolução das propriedades de terras aos seus donos e libertação dos escravos que lutaram com os farrapos. Os farrapos aceitaram as condições e acabaram com a revolta.
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