O Plano Real veio com a conversão da moeda de cruzeiro real para real. Através do plano real conseguiu-se estabilizar a inflação, e o poder de aquisição, a capacidade de produção dá um grande salto no período 1994/1995.
Na tentativa de conter explosão de consumo, o governo lança medidas recessivas, e o ano de 1995 apresenta taxas de desemprego preocupantes. O ano de 96, embora pouco se tenha alterado na política econômica, apresenta um desemprego melhor, e com a menor taxa de inflação das últimas écadas: 10,3%.
Os anos de 1997 e 1998 foram marcados por crises econômicas internacionais, a primeira na Ásia, onde economias como a japonesa, a coreana e a tailandesa foram abaladas e a segunda na Rússia, que atingiram o Brasil principalmente porque as reformas estruturais das quais o Plano Real dependia não foram realizadas.
A reforma tributária, a administrativa e da Previdência são os exemplos mais contundentes.
O governo, para conter a inflação, sempre gastou mais do que arrecadou. Para financiar esses gastos, sem colocar em risco as conquistas do Real, a equipe econômica do governo FHC manteve uma taxa de juros elevada na tentativa de manter as reservas cambiais em patamares positivos, isto porque os juros altos atraem investidores estrangeiros para aplicar nas bolsas de Valores brasileiras, mas essa política não foi suficiente para segurar os investidores que, ao primeiro sinal de dúvida quanto à liquidez do Brasil, deixaram o país em busca de mercados menos rendosos, porém mais confiáveis.
Os juros altos também fizeram com que a dívida interna do governo crescesse assustadoramente. A única saída foi recorrer ao FMI - Fundo Monetário Internacional, que é um órgão que socorre países que precisavam de ajuda fianceira. Essa ajuda só é dada sob determinadas condições que, no entender dos técnicos que operam esse Fundo, dêem ao país que tomou o empréstimo condições de honrar os pagamentos.
Nesse caso, o Brasil se submeteu a cumprir determinadas exigências, exigências essas altamente recessivas, que levaram a índices de desemprego jamais atingidos no país.
Mesmo diante desse panorama sombrio do ponto de vista econômico, Fernando Henrique Cardoso, foi reeleito, tornano-se o primeiro Presidente brasileiro a exercer dos mandatos consecutivos.
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