A África foi o continente que mais sofreu a influência européia com o neocolonialismo europeu. Quase todas as regiões da África estavam nas mãos dos europeus.
Os primeiros países que conquistaram sua independência foram Líbia (1951), Sudão (1956), Marrocos (1956), Gana (1957) e Guiné (1958).
Em 1955, realizou-se na Indonésia a Conferência Afro-Asiática de Bandung, importante acontecimento que reuniu 29 países e que rejeitou a divisão do Mundo em dois blocos (Capitalista, Socialista), e adotaram uma política de não alinhamento às super potências. Após a Conferência De Bandung o processo de descolonização acelerou-se e, até 1980, quase todos os países africanos tornaram-se independentes.
Em algumas regiões de colonização inglesa, o processo de independência foi marcado por uma ruptura pacífica. Entre esses casos podemos citar Gana, Nigéria, Serra Leoa e Gâmbia. A independência do Quênia, entretanto, foi marcada por sérios conflitos entre negros e brancos que não queriam perder suas terras produtivas.
Nas regiões de colonização francesa houve inúmeros conflitos. A independência mais marcante foi a da Argélia, que se iniciou em 1954 com a fundação da FNL - Frente De Libertação Nacional - e que tinha o apoio do bloco socialista. As lutas estenderam-se até 1962, quando os franceses reconheceram a independência da Argélia.
As guerras entre França e Argélia levaram à morte mais de 25 000 soldados franceses e milhares de argelinos.
As últimas regiões da África a conquistarem sua independência foram aquelas que pertenciam a Portugal. A colonização portuguesa encerrou-se por causa do fim da ditadura de Salazar, em 1974 (Revolução dos Cravos).
A conquista da independência no continente africano não significou, no entanto, o desenvolvimento econômico e industrial e o fim da miséria nesse continente. A dependência econômica continuou e continua até hoje.
A independência também não significou, para boa parte destes países, o advento da democracia e da liberdade. A África do Sul entrou na década de 90 sustentando o Regime do Apartheid, ou seja, os negros (80%), não tinham os mesmos direitos que os brancos (20% da população). A situação sul-africana mudou em 1994 com a eleição de Nelson Mandela, grande ativista, para a Presidência da República.
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